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BÉTULA-BRANCA

Esta bétula é uma árvore que pode atingir 30 m de altura, com casca no início roxa e depois branco-rosada, com largas bandas horizontais cinzentas.

Com a idade passa a ser branca com manchas romboidais negras e gretas escuras. Os ramos são pendentes, pelo menos na sua extremidade. Os ramos secundários possuem abundantes glândulas resinosas. As folhas são romboidais ou ovado‑romboidais, de 4 a 6 cm de comprimento por 2 a 4 cm de largura; pecíolo com 1,5 cm de comprimento. Folhas com base geralmente cuneiforme, são apiculadas e de margem duplamente serrada com 6 a 9 pares de nervuras. As flores masculinas surgem em amentilhos precoces, pendentes, visíveis durante todo o Inverno e de cor purpúrea. As flores femininas em amentilhos cilíndricos, retos e de cor verde pálido. Os frutos são aquénios com as asas, amparadas por uma escama lateral trilobada, formando uma infrutescência cilíndrica pendente que se desarticula na maturação.

A madeira amarelada ou branco-arroxeada, é resistente e dura, é muito utilizada no fabrico de pipas, caixas e outros objetos. A sua casca emprega-se no fabrico de calçado e cestas. As suas folhas têm propriedades diuréticas. As folhas adultas, ricas em taninos, terão sido usadas para tingir a lã de amarelo. A cozedura dos frutos verdes e das folhas, eram usadas no combate a doenças hepáticas. Do tronco, através de incisões, pode-se extrair um líquido açucarado, que quando fermentado origina a cerveja de vidoeiro.

 
 
IDENTIFICAÇÃO:
FONTES:  http://sig.serralves.pt/pt/flora/detalhe.php?id=1127

BÉTULAS-BRANCA EM RIO TINTO

(Betula pendula)

 Nº da árvore  Localização Latitude Longitude  Data da plantação
 00065  Parque Urbano da Quinta das Freiras 41.179234 -8.561762 Desconhecida
 00067  Parque Urbano da Quinta das Freiras 41.179187 -8.561704 Desconhecida
 00084  Parque Urbano da Quinta das Freiras 41.179420 -8.561534 Desconhecida

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